segunda-feira, 8 de maio de 2017

Sonhos da Humanidade


Monteiro Lobato e o petróleo no Brasil



Uma figura que é muito parecida com Mark Twain,Mutatis Mutandi,é o nosso Monteiro Lobato,que fez fama escrevendo para crianças brasileiras,preocupadas com o nosso futuro.
Num destes livros,” O Poço do Visconde” Lobato defendia que existia petróleo no Brasil e que ele era nosso e não do  estrangeiro.
As obras de Monteiro Lobato eram ilustradas por desenhos lindíssimos e o que eu mais gosto é a que vai abaixo:o personagem Quindim,um belo e bom rinoceronte,senta no poço de petróleo para expressar a verdade de que o petróleo é nosso.É parte da nossa utopia nacional.



segunda-feira, 1 de maio de 2017

Sonhos da Humanidade

Mark Twain




Hoje nos sonhos da humanidade um escritor estadunidense,Mar Twain,que eu comparo muito a Monteiro Lobato por feito livros para crianças e que os adultos podem e entre estes a “ Odisséia americana”,” As Aventuras de Hucleberry Finn”,o amigo de Tom Sawyer,tema de outro livro.
Neste está a frase mais bonita da literatura estadunidense e uma das maiores da literatura universal,dita por Huck.Huck viaja pelo rio Mississipi com o escravo fugido Jim,com o qual aprende muitas coisas.É aconselhado a denunciar o escravo,mas em vista da afeição que passa  a ter por ele,não o denuncia.
Disseram a Huck  que  ele iria para o inferno se ele não denunciasse o seu amigo e ele escreve uma carta,que logo rasga e diz:” Dane-se vou para o inferno”.
É um processo de desobjetalização dos mais lindos da literatura.
Amigos este trecho me deixa tão emocionado que eu resolvi colocar a versão original em inglês e a tradução.Aliás estou preparando um blog para colocar as minhas traduções ,com comentários

" It was a close place. I took it up, and held it in
my hand. I was a-trembling, because I'd got to decide,
forever, betwixt two things, and I knowed it. I
studied a minute, sort of holding my breath, and then
says to myself.
*' All right, then, I'll go to hell"—and tore it up."

" Eu me senti tão bem e tão limpo e sem pecados como nunca tinha me sentido em toda a
minha vida, e sabia que agora podia rezar. Mas não rezei em seguida, só coloquei o papel no chão
e fiquei ali pensando – pensando como era bom que tudo tinha acontecido desse jeito e como eu
tive perto de me perder e ir pro inferno. E continuei a matutar. Então comecei a pensar sobre a
nossa viagem pelo rio, e vi Jim na minha frente, o tempo todo, de dia e de noite, às vezes com
luar, às vezes tempestades, e a gente flutuando, conversando, cantando e rindo. Mas não sei
como, não conseguia pensar em coisas pra endurecer o meu coração contra ele, só em coisas do
outro tipo. Eu via ele fazendo o meu turno de vigia depois de completar o dele em vez de me
chamar pra eu poder continuar dormindo; e via como ele ficou alegre quando voltei do nevoeiro;
e quando retornei de novo pra balsa no pântano, lá onde tinha aquela rixa entre famílias; e outros
tempos semelhantes; e ele sempre me chamava de meu fio e me mimava, e fazia tudo o que
podia imaginar pra mim, e como ele era sempre bom; por fim lembrei daquela vez que salvei
ele contando pros homens que a gente tinha varíola a bordo, e ele ficou tão agradecido, e disse
que eu era o melhor amigo que o velho Jim já tinha encontrado no mundo, e o único que ele tinha
agora. Aí aconteceu de eu olhar ao redor e ver aquele papel.
Tava num aperto. Apanhei o papel e fiquei com ele na minha mão. Tava tremendo, porque
tinha que decidir, pra sempre, entre duas coisas, e sabia disso. Pensei um minuto, prendendo um
pouco a respiração, e depois falei pra mim mesmo:
– Tudo bem, então, eu vou pro inferno! – e rasguei o papel."